Para ler: os meus

Nada é em vão...

        "quero você ao meu lado
          lado meu que necessita de forças
          forças essas que você me dá em dias de escuridão
          escuridão que perturba meu ser e não me deixa viver
       
          viver que para mim significa tranquilidade
          tranquilidade para pensar que o amor é válido
          válido para acalentar meus pensamentos e minha cabeça
          cabeça que não desliga para as coisas mais fúteis e inúteis

          inútil é tentar sobreviver sem ter o calor e o amor
          amor esse que dou e nada recebo em troca
          troca que necessita de um novo querer
          quero você ao meu lado"

Para ler: Filosofia barata de Metrô

Tem algumas coisas que são tão óbvias que você não consegue ignorar.

Ignorar, bela palavra, ela é como o desprezo. O ato de se desprezar alguém é desprezível, o ato de desprezar que alguém pode reparar nas coisa é patético. Torna-se um ser desprezível é triste, vou compara novamente, é como a confiança uma vez perdida, é duro que consiga reconquista-la novamente. Se tornar alguém desprezível, acredito que ainda seja pior, a sua luta terá de ser para além de confiar, tem que ser para alguém olhar para seu verdadeiro caráter. Então aconselho que você comece agora, a vida não é tão longa e as pessoas não duram para sempre.

Nem tudo na vida é um mar de rosas, mas você realmente espera que seja, muitas coisas que você sonha, que você luta para que aconteça simplesmente não ocorrem porque você não dá o devido valor, ou não corre atrás o suficiente.

É igual ao amor, que eu não sei o que escrever sobre...

Minha inspiração acaba aqui. 

Só digo uma coisa, seja recíproco à tudo nessa vida, dê aquilo que você recebe, se não pode fazer o mesmo pela pessoa, fale. Se não quer, fale. Se sente-se obrigada, fale.

Não empurre nada com a barriga.

Para ler: filosofia barata de metrô

fora de hora, mas necessário.

"não espere que os outros cedam só porque você cede, nem tudo é recíproco..."

fica a dica!

Para ler: o tolo

"eu saio do trabalho, ligo meu fone e qualquer coisa que escuto me faz pensar em você.
penso de diversas formas, penso em como fazer para dar certo, penso em o que fazer para não cairmos na rotina.
como não sentir mais do que se deve, no que podemos fazer no fim de semana, quais shows ir, com quem sair.
de certa forma isso me traz felicidade e estimula, sinto cada vez mais forte"
        

- ele

"silêncio"

- ela

Autor: desconhecido

Para ler: os meus

Quando tudo parece estar no caminho certo, algumas coisas "erradas" acontecem, como se fossem pedras que se tornam obstáculos, as vezes intransponíveis e inconvenientes. Você tem que saber como contorná-las sem te prejudicar, ou prejudicar aos próximos, as vezes a melhor opção é sumir. Isso é fraqueza, mas é assim que funciona.

Da boca para fora. Você sempre precisa pensar bem no que vai falar, aquele que escuta não tem o poder de saber qual é a forma que você está expondo isso, se for por raiva, como eu disse no inicio, da boca para fora, tome cuidado pois você pode se arrepender depois.

O que incomoda a ti, pode não incomodar ao outro, por isso ainda dizem que o melhor remédio é a conversa, mas quando entre duas pessoas só há um monólogo fica mais difícil.

Paciência, é aquilo que você tem que exercitar todos os dias, com qualquer pessoa em qualquer situação, tem gente que não consegue lidar e explode. Paciência é uma coisa que se adquire com o tempo e claro muito bom senso.

Ninguém é obrigado a te compreender, e muito menos você é obrigado à isso. Compreensão é sabedoria, o que a maioria das pessoas não tem hoje. Usar a cabeça se tornou muito escasso hoje em dia, aperte a tecla do foda-se e se a pessoa realmente for importante pra você, tu tentas compreende-la. Mas sem que isso afete aquilo que você pensa que é certo ou não.

A vida te prega peças e você é o protagonista e principalmente, você é o diretor. Você escolhe o que quer e como vai ser, o que será dito e o que será feito. Nada acontece por acaso, tudo acontece porque você faz com que aquilo aconteça.

Pense mais, reclame menos. Clichê, mas é a verdade hoje em dia.

Ame mais e se ame.

Do jeito que você for, sem por e nem tirar.

Amo

Para ler: os meus (A Coruja e o Vidro)

Eu desço para tomar uma cerveja, porque já não aguento a reclusão na qual me coloquei, para tentar terminar a merda desse trabalho.

Entro no bar, sou uma pessoa totalmente atípica naquele lugar, estava cheio, claro em pleno sábado a noite era óbvio que estaria cheio, cheio de pessoas vestidas de preto, com suas risadas e comentários, tudo em um tom como se estivesse no volume máximo, eles devem ter algum problema de audição, imagino que eles escutem rock'n'roll, então quanto mais alto a música, mais surdos eles ficam.

Parei no balcão e olhei ao meu redor, algumas pessoas notaram a minha presença, mas algumas nem me viram, pedi uma cerveja. Pedi uma antártica, como se já não fosse de se esperar, eu pedi uma antártica gelada. Redundante e patético. Eu sou a pessoa mais colorida no bar, apesar de estar com a minha camisa xadrez azul, meus óculos de grau e tênis. Eles poderiam até me considerar o que eles chamam de hipster, mas não estou velho para isso. 

Sim, tenho 42 anos, alguns fios de cabelos brancos cresceram nas laterais de minha cabeça, me dando um aspecto mais velho ainda. Desci para o bar, porque não estava mais aguentando a minha própria companhia, sozinho estou tentando terminar meu romance, estou nos últimos capítulos, mas travei. 

Travei de tal forma que só consigo pensar em corujas, sim elas povoam meus pensamentos, com suas asas gigantes que parecem me abraçar. Alguém esbarra em mim no bar, minha cerveja chega pego meu copo e a garrafa. Decidi ser ousado, deixei o copo e só levei a garrafa.

Sentei na calçada, prestando atenção nas pessoas que por ali passavam, quando sem mais um garoto sentou-se ao meu lado, passando muito mal, vomitou, gritou com os amigos, xingou e decidiu se encostar-se à parede e dormir. Ali eu fiquei do lado daquele garoto, ele dormindo e eu bebendo, ouvindo as conversas altas do bar, tentando achar alguma inspiração, alguma coisa que eu pudesse usar para terminar o meu trabalho, mas nada.

Nada ali me interessava, nada ali me fazia parar de pensar na coruja, aquela que me seguia o tempo todo, ela que me tirava o foco, foi por causa dela que travei. Ouvi barulho de vidros se quebrando, algumas pessoas gritam e uma pessoa sai ferida do bar, espirrou um pouco de sangue em mim, mas naquela altura, a única coisa que queria era tomar mais uma cerveja.

Quando entrei no bar novamente tinha um alvoroço, um cheiro muito forte de erva, álcool e outras coisas que não conseguia identificar, parei no balcão de novo, foi quando uma mulher colocou a mão no meu ombro e falou "a coruja é ela, ela faz parte da sua vida, do seu romance, ela que voa atrás de você, está presa e precisa ser libertada", e foi embora. Depois do que ela falou, finalmente tive uma ideia, peguei minha cerveja gelada, mas quando me virei para retornar à calçada, tropecei e cai em cima dos cacos de vidro que estavam no chão, um deles foi implacável e acertou minha jugular.